Estratégias de soluções para a vítima – Livro: A Violência na Escola

Estratégias de soluções para a vítima

Manoel A. Castro e Laura A. Barbazán*

Estas são algumas das atitudes que você pode tomar se um intimidador começar a aborrecer você:
Vamos nos concentrar em mostrar estratégias específicas que você pode usar para superar a intimidação ou agressão, tendo em vista toda as partes envolvidas no assédio moral: a vítima, o agressor, os espectadores, os professores e a família.


a) Ignore-o, não preste atenção nele: aja como se você não o escutasse, não olhe para ele.

b) Não caia na armadilha ou você será aprisionado na rede dele: não chore, não mostre que está irritado e que ele afetou você. O agressor quer que você reaja mal, não dê essa satisfação para ele. Isso não significa que você não esteja chateado ou magoado, mas não deixe que ele veja isso. Depois você pode escrever ou falar sobre sua irritação ou mágua em sua casa ou em algum outro lugar longe do intimidador.

c) Não perca o senso de humor: se você puder, transforme alguns das declarações do intimidador em uma piada. Por exemplo, se o agressor disser: “Você usa essa porcaria de roupa”, você poderia responder: “Obrigado, estou contente que você percebeu”.

d) Não fique sozinho: saia do lugar onde as agressões ocorrem. Encontre um lugar onde haja amigos ou um adulto e permaneça lá. O agressor é um covarde e aqueles que o ajudam também são. Você não é o problema; quem tem um problema é o próprio agressor.

e) Interrompa a agressão “mantendo a calma”: responda às provocações do agressor de uma forma calma e firme. Diga, por exemplo, “Chega, não é engraçado”. “Você gostaria que fizessem isso com você?” ou “Eu não sou quem você pensa que eu sou”.

f) Informe um adulto: se o agressor continua a irritar você, conte a um adulto na escola ou na família. Isso não é ser fofoqueiro, ao contrário, você está pedindo ajuda quando é realmente necessário e isso irá ajudar os outros colegas, que também acabariam sendo atacados pelo agressor.

Livro: A Violência na Escola de Manoel A. Castro e Laura A. Barbazán

Leave a comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *