(Beatriz Pinheiro)
Ser e aprender na Contemporaneidade:
modalidades, estilos ou idiomas pessoais de aprender?
Por Beatriz Pinheiro Machado Mazzolini
Psicopedagoga. San Pablo, Brasil
Resumen:
Este artículo pretende fomentar la discusión respecto de las condiciones de aprendizaje contemporáneas. Niños y adolescentes enfrentan dificultades para aprender a leer, escribir y concentrarse en la vida escolar; pero ante todo: ¿qué contextos encuentran para hacerlo?. Padres y docentes solicitan la ayuda de psicopedagogos pero, ¿desde qué posición?. Muchas veces el niño o joven se encuentra todavía gestando sus ideas y posicionamientos aprendientes, pero la demanda, em una época “fast”, es urgente. Entre las preguntas a formularse se destaca la de cómo aprenden niños y adolescentes en la actualidad
“Os estilos são de fato tesouros do sujeito, que muitos deles desconhecem possuir. Nossa árdua tarefa será então a de ajudar, remando contra a maré de muitos discursos sociais, cada aluno a desenterrar o seu próprio tesouro”. M. C. Kupfer
O campo da Psicopedagogia é um terreno fértil para a pesquisa e são muitas as perguntas que nascem a partir dele e, para o presente artigo, a questão que trago para reflexão refere-se às condições do ser humano para aprender na contemporaneidade. A partir de minha experiência clínica, atendendo e supervisionando casos em Psicopedagogia, levantei alguns questionamentos. Por exemplo, intriga-me uma criança ou adolescente, que conversa com seu psicopedagogo sobre as questões de seu tempo, tais como: “- seu celular envia torpedo? – o Ronaldo fenômeno está machucado? – você vai votar no PT? – no meu bairro todo mundo tem medo de sair à noite, será que é síndrome do pânico? – você está no Orkut? – você também joga na mega sena?- sabia que minha tia fez inseminação artificial?”, entre outras perguntas.
Vejo tudo isso e fico encantada, são seres humanos que falam e descrevem as situações de seu tempo, do espaço em que vivem, da realidade que os cerca, enfim, eles têm uma leitura e aprendizagem do mundo e da vida. Junto com toda essa curiosidade, fico indignada ao ouvir que eles não lêem, não escrevem, não calculam, não ficam quietos na sala de aula, não têm atenção a nada, não têm amigos, segundo o relato de seus pais e professores. Esses seres, que aprendem tantas coisas, sofrem muito, ou melhor, padecem, porque não acompanham o grupo em que estão inseridos (sentem-se muito sós), porque são chamados de lerdos, burros, “mongos” (sentem-se excluídos, desonrados, humilhados), porque parece que ninguém os entende (sentem-se estrangeiros em suas casas, em suas escolas), porque a escola não tem nenhum sentido para eles (sentem tédio), porque não têm esperança com o estudo, com o futuro (sentem que perderam o devir) e porque os pais parecem ocupados demais ou desistiram de ajudá-los (sentem-se órfãos).
O processo de aprendizagem na cultura contemporânea é o mesmo de antes? Quais são os recursos que as crianças contam para aprender hoje? Quais os diferentes modos de se aprender? O que acontece na relação criança-ambiente que gera a queixa problema de aprendizagem, déficit de atenção, hiperatividade, dislexia? Acredito que não posso responder a todas estas perguntas, mas
posso formulá-las e começar a pensá-las.
Para discutir como o ser humano constrói seu processo de aprendizagem na contemporaneidade é necessário definir o que é contemporaneidade, descrever como acontece o processo de aprendizagem hoje, apresentar as diferentes maneiras de se aprender e definir uma concepção de ser.
A contemporaneidade ou pós-modernidade é um conceito complexo que enfatiza uma série de mudanças ocorridas na nossa sociedade em relação a vários aspectos, como os modelos vigentes (político, econômico, social, educacional….), velhos e novos paradigmas, princípios, costumes, valores éticos, valores morais, estética, produção cultural, estilos de ser e de aprender, processos de pensamento, entre outros. Tais aspectos mantiveram-se constantes por várias gerações anteriores, mas atualmente padecem de referenciais estáveis, pois são voláteis. Pode-se afirmar que seriam características da pós-modernidade: a rapidez, a banalização dos costumes e dos conceitos, os objetos descartáveis e obsoletos, a fragmentação, a globalização, o mundo de imagens, o mundo virtual, a imitação, a des-territorialização, a turbulência, entre outras. Outeiral questiona se a pós-modernidade seria um momento histórico e cultural ou uma criação intelectual? Seria o novo mal estar na cultura, tal como disse Freud? A infância corre o risco de se acabar na cultura contemporânea?
Estas são indagações que estão em todos nós, que já observamos que a infância “ainda” não acabou, mas encurtou bastante e que a adolescência antecipa-se no tempo e se estica por mais anos. Todo mundo quer estar e ter o espírito adolescente.
Com as mudanças de costumes surgem as patologias da época pós-moderna, como os transtornos narcísicos, as síndromes borderline, as tendências anti-sociais, as fobias, a depressão, a síndrome do pânico, os transtornos alimentares, a síndrome do zapping, entre outras. Vale ressaltar que a síndrome do zapping traz uma mudança social brusca para as crianças em relação ao que seria brincar ou aprender. Tudo deve acontecer de modo rápido, dificultando a atenção, a concentração e a realização.
O rápido traz a hiperatividade e a distração, culminando naquilo que é conhecido como transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, tão conhecido dos professores e profissionais que tratam dos problemas de aprendizagem escolar.
A fim de que se possa delinear o perfil do ser humano que aprende ou não aprende nos dias de hoje, faz-se necessário considerar alguns elementos. Em primeiro lugar, a família, que em outras épocas já ofereceu mais segurança a seus membros e que hoje é bastante atípica. Para ilustrar, escolho um exemplo radical, mas possível, o da mãe-mulher- independente, que pode gerar um filho por fertilização artificial, sem nunca ter encontrado pessoalmente o pai de seu filho. Essa criança tem uma família, de que tipo? Que implicações isso tem para seu desenvolvimento e aprendizagem? O pai-tubo de laboratório tem alguma função? Sua ausência marca o declínio de uma função paterna que um dia foi
importante na constituição de um ser? Tal função pode ser substituída de alguma forma na formação do filho?
Outro elemento a ser considerado é o tempo, um dos organizadores do ser humano. O nosso tempo hoje é “fast”, pois a globalização e as comunicações muito rápidas o fazem ser assim. A criança ou adolescente também tem que ser “fast”, embora seu tempo de gestação ainda seja de nove meses e o tempo de constituição de seu eu, de elaboração de suas experiências pessoais e da construção de seu processo de aprendizagem seja vivido em função de um outro tempo, indeterminado, pois é o tempo das demandas internas. Apesar do tempo “fast” contemporâneo, cada pessoa continua tendo um tempo único, individual.
Outro elemento organizador do ser humano é o espaço, que na contemporaneidade é totalmente planejado, dependendo do que se tem como objetivo. Muitas vezes, ele é um espaço “mini”, como nos apartamentos, “flats” ou casas e, outras vezes, ele é um espaço “mega”, imenso, como nos shoppings
ou espaços para eventos de massa.
O ensino escolar modificou-se bastante, a tecnologia ora o ajuda, ora o atrapalha, obrigando-o a mudar a cada dia, embora ele não mude. Ele não tem mais estabilidade. As crianças não precisam mais aprender ou decorar uma tabuada (talvez nem compreendam o mecanismo), as operações matemáticas complexas podem ser feitas com o uso de uma calculadora, que muitas vezes cabe dentro de um bolso bem pequeno ou já está embutida no próprio aparelho celular, que já faz parte de seus pertences, e ainda acessa a Internet e tira fotos.
Os relacionamentos caracterizam-se também pela rapidez, na maioria das vezes são passageiros. Parece que ninguém mais vive para sempre com alguém, as pessoas “ficam”, por um tempo. As crianças não precisam escrever, podem apenas digitar. Usar um texto multimídia no computador é muito mais rápido, tudo já está pronto: som, imagem, movimento, muito diferente de se ler um livro e usar a própria imaginação.
Como pensar o modelo de aprender hoje? Como se constrói o pensamento? Alguns já estão prontos? Alguém elaborou antes e eles veiculam rapidamente pela Internet. A pressa acaba gerando a impulsividade, não há tempo-espaço para esperar e ouvir como as coisas acontecem e o que é para fazer, as pessoas adivinham e já vão fazendo. Errar é e não é humano? Não se pode errar, pois a
baixa tolerância à frustração, a dificuldade em adiar a realização dos desejos e a descarga imediata dos impulsos leva a uma aprendizagem sem autoria. Não dá para se apropriar daquilo que é de todos e, ao mesmo tempo, de ninguém. A cultura dos objetos descartáveis leva-nos à des-subjetivação e à des-historicização, para que recordar experiências, fatos significativos de nossa vida? Tudo ficará arquivado no DVD.
A violência e o sexo vulgarizaram-se, as pessoas aceitam tudo sem princípios éticos e morais, acostumando com o que é errado. O errado fica o certo e o certo é careta, já era. A estética não salvará o mundo, pois seu impacto tem o efeito de um videoclipe: breve, curto, fragmentado e desfocado.
A escola fala ainda em um discurso moderno ou tradicional e os alunos ouvem uma escuta pós-moderna, do tipo videoclipe, “fast”, “mini”, pronta, des-subjetivada…, isso gera uma grande ruptura na relação aluno-instituição.
Conceitos como modalidade de aprendizagem, autoria de pensamento, estilos cognitivos, ambiente suficientemente bom, criatividade primária, fenômenos e objetos transicionais, idioma pessoal, aprendizagem significativa, entre outros, podem ser utilizados para discutir, compreender e conceituar a construção do processo de aprendizagem na contemporaneidade, mas é preciso tempo e espaço para integrar e articular tais conceitos em possibilidades de ação, reflexão e intervenção. Pais e/ou professores apresentam suas crianças que não sabem ler, não sabem escrever, não prestam atenção, não param quietas na sala, enfim são cheias de nãos em suas descrições biográficas. Como orientá-los? Como o psicopedagogo poderá auxiliar na compreensão dos modos de aprender na contemporaneidade, se ele só conta com recursos incipientes para analisar essa relação nessa realidade atual? É preciso tempo para digerir os problemas, são necessários espaços de reflexão para conceituar e encaminhar as questões que fervilham na realidade e confundem as pessoas. É preciso ter esperança para encontrar um propósito pessoal e social para que se possa ser, aprender e ensinar.
Safra define o conceito de idioma pessoal como o modo de ser de alguém, que significa experiências, projeta sentidos e está para além da capacidade representativa ou apresentativa. Para ele, todo ser humano é e projeta um mundo e considera como tarefa primordial do terapeuta, na clínica a partir de um modelo ontológico, a de sustentar o devir; se ocorre a suspensão do devir pode haver adoecimento humano. O psicopedagogo pode apropriar-se do conceito de idioma pessoal e pesquisar como ele se dá no processo de aprendizagem de cada um. Safra afirma que a perda da possibilidade de ter esperança e de projetar um sonho é uma das questões mais trágicas do mundo contemporâneo.
Pergunto: como se caracteriza a esperança de quem não aprende a ler?
Winnicott afirma que a mãe, na relação com o filho, sustenta a onipotência do bebê como criador dela (do seio, do mundo, de seus pensamentos), dando origem ao espaço de ilusão, que se desdobra no mundo dos objetos e fenômenos transicionais, espalhando-se por toda a realidade compartilhada (podendo até transformar-se em “artigos para revistas”). Aqui eu me questiono: será que para a construção da aprendizagem é necessário sustentar a onipotência do ser que aprende? Como fazer isso? Os elementos da cultura, que são trazidos nas falas ou comportamentos das crianças em desenvolvimento, encontram espaços de compreensão em casa ou na sala de aula? Ou são considerados como algo que está fora, que não tem nada a ver com a aprendizagem familiar ou escolar? A criança não sabe o que fala ou fala como um adulto.
A criança não tem autoria para pensar, não está autorizada a pensar por si mesma, não conta com a mediação de pais e nem de mestres que a auxiliem a compreender o que é esse grande jogo que se chama vida, em que se dá o seu desenvolvimento, a sua aprendizagem, em que pode constituir-se em um ser humano.
A importância do estudo da teoria de Winnicott, para a compreensão das questões ligadas à aprendizagem e ao desenvolvimento, já foi assinalada por mim na dissertação de mestrado. Winnicott por meio do que ele chamou de “Jogo da espátula”, estabeleceu os fundamentos para a compreensão de seu trabalho clínico. Sugiro a leitura do texto original de Winnicott, mas, para o momento, é
interessante lembrar que Winnicott apresentava às crianças que o consultavam uma espátula de metal brilhante. O bebê sentado, no colo de sua mãe, poderia ter um comportamento “padrão, normal”, que compreendia três fases: – hesitação para pegar o objeto, – pegar e brincar com o objeto e – separar-se do objeto sem chorar.
Penso que esse jogo pode servir como modelo para a compreensão do tipo de relação que a criança estabelece com os objetos do conhecimento. Assim, o psicopedagogo apresenta algo para a criança (objetos de interesse para a idade) e observa sua reação, podendo compreendê-la e auxiliá-la quando modificar a seqüência esperada. O auxílio pode ser de várias maneiras, desde uma conversa
significativa para a criança até o silêncio total, aguardando que ela, criança, o rompa, podendo assim exteriorizar um gesto, na presença de alguém humano.
Safra ao abordar o sofrimento contemporâneo, discute as questões do ser humano a partir dos registros ôntico e ontológico. Cita a diferença entre os conceitos (Kaelin), sendo que o registro ôntico refere-se aos fatos da existência humana e o ontológico refere-se às estruturas a priori que definem as possibilidades realizadas em cada existência humana. Para ele, o ser é sendo e quer conhecer a origem de tudo, por isso cria teorias a respeito de tudo (até de seu processo de aprendizagem). A concepção ontológica surge no ser humano como estrutura psíquica e mental; o ser humano é precário na sua possibilidade de ser e a precariedade é parte da condição humana. A precariedade é para todos
e o que marca a grande diferença em cada um é o modo como a pessoa é acolhida no mundo (como fica a chegada ao mundo daquele filho de um pai-tubo, citado no exemplo inicial?). A ontologia tratadas origens do ser e o ontológico faz referência às possibilidades de o ser humano poder acontecer no
mundo e são essas possibilidades que teremos que vislumbrar.
Safra relembra que o ser humano é imaturo do ponto de vista biológico, nasce com experiências de precariedade e necessita de suporte para sobreviver. O bebê humano tem necessidade de nascer em uma comunidade (família), em um mundo humano. Salienta, ainda, que algumas crianças, em função do mundo contemporâneo, nascem só biologicamente, o que acarreta sofrimento em seu desenvolvimento e, conseqüentemente, em sua aprendizagem. Fernández apresenta como aspecto fundamental para a construção do processo de aprendizagem, o que ela define como modalidade de aprendizagem, ou seja, o modo de alguém se relacionar com o conhecimento nas diferentes situações de aprendizagem. É uma organização dos aspectos conscientes, inconscientes e pré-conscientes da significação, da lógica, da simbólica, da corporeidade e da estética. É construída desde o nascimento, pelo modo como os pais ou outros reconhecem a criança como sujeito e pela significação que a própria família dá ao conhecer, ou seja, se existem “não-ditos”, segredos, perigo ou culpa por conhecer. Se tudo corre bem, o conhecer aparece como desafio possibilitador e não como impedimento ou ameaça. A modalidade de aprendizagem deve ser móvel e passível de se transformar com o uso, nas relações com o ambiente.
Fernández apresenta quatro tipos de modalidades de aprendizagem, sendo que uma é a “normal”, e é denominada assimilativa-acomodativa. As outras modalidades perturbam o aprender e são conhecidas
como: – hipoassimilativa-hipoacomodativa: nesse tipo, a pessoa está inibida em sua possibilidade de se relacionar com o objeto do conhecimento; – hiperassimilativa-hipoacomodativa: a pessoa tem seu imaginário como real, conhece partes do objeto e não aceita sua legalidade; – hipoassimilativa-hiperacomodativa: a pessoa imita o objeto e sente-se impedida de conhecê-lo por sentir-se fraca e por senti-lo forte. Fernández aprofunda seu estudo a respeito das modalidades de aprendizagem, questionando as três modalidades que enrijecem a aprendizagem e ampliando a compreensão da modalidade que favorece o processo de aprendizagem. Desta forma, torna-se cada vez mais importante conhecer a modalidade de aprendizagem de cada pessoa que nos procura, para que se possa ajudá-la a transformar, caso ela esteja enrijecida.
Kupfer também assinala diferenças entre os modos de se conhecer, chamando a atenção para os diferentes estilos de se aprender. Ela define estilo cognitivo como uma relação peculiar de um sujeito com o conhecimento. Tal relação leva a marca de seu estilo como sujeito na relação com o Outro e que se constrói nas relações com objetos de conhecimento. Surge problema de aprendizagem quando há um confronto entre o que acontece na escola e o estilo cognitivo de um sujeito em particular. Ela localiza o problema de aprendizagem na articulação entre um sujeito e o discurso social que o determina e passa a conformá-lo, a articulação tem a natureza de conflito, de paralisia, e não de determinação recíproca.
O problema de aprendizagem pode ser a expressão da busca de desenvolvimento do próprio ser, essa é a conclusão a que chega Parente. Concordo com ela, pois conhecemos crianças que encontraram na dificuldade de aprendizagem escolar o único jeito de serem olhadas e consideradas por suas famílias.
Acredito que a escrita de um artigo como este pretende resgatar a importância de se olhar e cuidar do processo de aprendizagem nos dias atuais, seja ele dentro da família, dentro da escola ou dentro de uma sociedade. Ele alerta sobre o modo como acontece a confusão da construção do processo de aprendizagem hoje, ampliando possibilidades de diálogos e de espaços de reflexão no vasto campo da psicopedagogia, para pais, educadores e profissionais afins. Pode ajudar na prevenção de modalidades de aprendizagem adoecidas, no respeito aos diferentes estilos cognitivos e na compreensão do idioma pessoal para que se tenha a esperança do devir, descobrindo como ler e
escrever para si mesmo e para a sociedade.
Fernández expressa no texto a seguir o que desejo comunicar com este artigo: “Cada pessoa tem uma modalidade singular de aprendizagem que, tal como um idioma, pode distinguir-se entre outros, mas não obriga todas as pessoas que o falam a dizerem, nem a pensarem, as mesmas coisas.
O conhecimento do idioma que falamos enriquece-nos no modo de interpretar o mundo e a nós mesmos. O reconhecimento do idioma que utilizamos para aprender e ensinar permite-nos ser mais livres e criativos”[1].
Beatriz Pinheiro Machado Mazzolini
Bibliografía:
FERNÁNDEZ, A., A inteligência aprisionada. Artes Médicas, Porto Alegre, 1990.
Os idiomas do aprendente: análise de modalidades ensinantes em famílias, escolas e meios de comunicação, Artmed Editora, Porto Alegre, 2001.
KUPFER, M. C., “Problemas de aprendizagem ou estilos cognitivos? Um ponto de vista da psicanálise”, em: RUBINSTEIN, E. Psicopedagogia: uma prática, diferentes estilos, Casa do Psicólogo, São Paulo, 1999.
MAZZOLINI, B.P.M., O manejo clínico do problema de aprendizagem na perspectiva dos fenômenos transicionais, Dissertação de Mestrado, Instituto de Psicologia, USP, São Paulo, 1999.
OUTEIRAL, J.O., “Adolescência: modernidade e pós-modernidade”, em: Revista Psicopedagogia. 2005, São Paulo, 2005.
PARENTE, S.M.B.A., Pelos caminhos da ilusão e do conhecimento: uma fundamentação teórica na clínica da aprendizagem, Casa do Psicólogo, São Paulo, 2003.
SAFRA, G. A po-ética da clínica contemporânea. São Paulo: Idéias e Letras, 2004, p. 42.
Desvelando a memória do humano: o brincar, o narrar, o corpo, o sagrado, o
silêncio, Sobornost, . São Paulo, 2006.
WINNICOTT, D.W., “A observação de bebês em uma situação estabelecida”, em: Textos selecionados da Pediatria à Psicanálise. Rio de Janeiro, 1993.
“O brincar & a realidade”, em: Revista Imago, Rio de Janeiro, 1985.
[1] FERNÁNDEZ, A., Os idiomas do aprendente: análise de modalidades ensinantes em famílias, escolas e meios de comunicação, Artmed Editora, Porto Alegre, 2001. Pág.. 80.