O que ocorre quando se supõe que a transmissão simbólica às crianças poderia acontecer da forma anônima e desencarnada por meio de telas de cristal líquido? Ou quando a compulsão à repetição dos jogos eletrônicos fecha as brechas onde o jogo inusitado de encontro e desencontro com os outros poderia advir como abertura para a alteridade? Ou, ainda, quando a imagem sempre vívida na web, fixa o sujeito pela difamação ou notoriedade, sobrepondo-se à mobilidade entre evocação e esquecimento, necessária para transformar o vivido em experiência de saber na qual o sujeito está indissociavelmente implicado com seu corpo e palavra?
Angela Baptista e Julieta Jersalinski Org